Chefe das Forças Armadas e ex-ministro rejeitam imunidade

>> 20081008



"O chefe das Forças Armadas e o ex-ministro da Defesa de Timor-Leste pretendem ser inquiridos no processo de entrega de armas em 2006, "rejeitando" a sua alegada imunidade, afirmou hoje à Agência Lusa um dos seus advogados.

A equipa de defesa do Estado-Maior alega que "a imunidade nem sequer existe neste caso e neste momento do processo"."A troca de declarações entre a Procuradoria-geral da República (PGR) e a Presidência da República não faz sentido", adiantou a mesma fonte à Lusa.

"Por isso e porque não têm nada a esconder, Taur Matan Ruak e Roque Rodrigues querem ser ouvidos no processo das armas de 2006", declarou à Lusa um dos seus advogados.

O brigadeiro-general Taur Matan Ruak, chefe do Estado-Maior-general das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e o ex-ministro Roque Rodrigues são indicados como suspeitos no relatório final da Comissão Especial Independente de Inquérito (CEII) para Timor-Leste.

A CEII recomenda a abertura de uma investigação judicial a várias pessoas ligadas à distribuição de armas, incluindo o CEMGFA e o ex-ministro.

Três oficiais superiores do Estado-Maior timorense foram já inquiridos pelo Ministério Público no caso da entrega de armas a civis em Maio de 2006: os coronéis Lere Anan Timor e Falur Rate Laek e o major Mau Buti.

A PGR pediu há quatro meses à Presidência da República o levantamento da imunidade de Taur Matan Ruak e Roque Rodrigues, membros do Conselho Superior de Segurança e Defesa Nacional (CSSDN)."

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1 comentários:

Anónimo,  quinta-feira, 9 de outubro de 2008 às 05:58:00 WEST  

Pois bem! Espero que esclarecam as responsabilidades.

O facto e' que quer queiram quer nao a distribuicao das armas da F-FDTL a civis foi para todos os efeitos um crime segundo as leis vigentes em Timor.

Agora so resta saber o grau de responsabilidade de cada um e quem foi o responsavel maximo da altura na aprovacao dessa distribuicao ilegal.

Ou o Roque Rodrigues segue o exemplo de Rogerio Lobato e assume as responsabilidades sozinho ou entao respira fundo e diz que recebeu uma aval do seu superior hierarquico.

Ficou claro logo em 2006 que a F-FDTL nao fez essa distribuicao ilegal de armas unilateralmente sem qualquer aprovacao do poder civil.
Resta aos resposaveis civis assunirem agoras as suas devidas responsabilidade.

Alguem sabe porque razao o Mari foi para Maputo e por quanto tempo vai la ficar?

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