A «Peregrinação de Enmanuel Jhesus» ... a não perder

>> 20100515

fotografia DR / Umalulik

texto daqui: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=188&id_news=450577
sábado, 15 de Maio de 2010 | 09:30

Um romance passado em Timor sobre uma memória portuguesa

Após dois anos e meio de trabalho «intenso» como jornalista em Timor-Leste, Pedro Rosa Mendes imaginou meia dúzia personagens, colocou-as na história recente do país e escreveu um romance sobre uma «determinada memória portuguesa», que chega hoje às livrarias.

A «Peregrinação de Enmanuel Jhesus» pretende ser um olhar tão distanciado sobre o que se passou na antiga colónia portuguesa que o autor não incluiu nenhum português no grupo de narradores, onde se destacam um militar e um padre indonésios e um timorense funcionário da administração de Jacarta colaborador da resistência de Timor-Leste.

«Distância intelectual» foi o objetivo desta opção, disse o escritor à agência Lusa, reconhecendo que escreveu um «'livrito' sobre Portugal», com «alguma coisa a dever» aos filósofos e pensadores José Gil e Eduardo Lourenço ou a Luís Filipe Thomaz, um dos maiores especialistas na história timorense.

Diário Digital / Lusa

4 comentários:

Anónimo,  domingo, 16 de maio de 2010 às 00:15:00 WEST  

Promete sim senhora.

O artigo "A ilha insustentável" também prometeu remeter-nos para um total descrédito sobre o melhor dos sonhos de Timor-Leste. Atrelados na visão do autor, nesse artigo, apenas podemos abanar a cabeça e dar-lhe os parabéns pelo artigo. Muitos disseram na altura que ele teve a coragem de dizer o que muitos pensavam calados. Pois sim. Mas falta a PRM o entendimento e distância das partes, como no breve artigo sobre o seu recente romance agora anunciado já vaticina (será?): "«Distância intelectual» foi o objetivo desta opção, disse o escritor à agência Lusa, reconhecendo que escreveu um «'livrito' sobre Portugal», com «alguma coisa a dever» aos filósofos e pensadores José Gil e Eduardo Lourenço ou a Luís Filipe Thomaz, um dos maiores especialistas na história timorense."

Será que terá distância intelectual e política? Não a teve in locco. Mas afirma tratar-se do "objetivo desta opção", deixando em aberto haver outras opções. Tudo na vida são opções que se fazem. Mas que quererá dizer com?

Depois de lido falamos. Gosto imenso da escrita de PRM.

Margarida Alegria domingo, 16 de maio de 2010 às 00:43:00 WEST  

Também gosto da escrita deste autor, embora só conheça "A Baía dos Tigres"(notável).
Do resto não sei... a ver/ler vamos.
às vezes a fama sobe à cabeça das pessoas, facilitam o seu grau de exigência no que escrevem e sacrificam o seu distanciamento mais objectivo, em nome de uma maior "liberdade artística", que tudo(as falhas) pode colmatar...

Anónimo,  domingo, 16 de maio de 2010 às 02:07:00 WEST  

Ver para crer, ou ler para ver ... Este senhor escreveu um artigo sobre Timor que considero uma autentica nódoa ... Algo como 'Timor um estado falhado', nem me lembro bem do nome e acho que foi publicado no Público ou terá sido no Sol??? No Sol há também a desFelícia mas isso é outra história. Será que é no Sol??? LOL

Brincadeira ou não, não me interessa muito.

Acho bem que PRM tente ser outra coisa.

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